Entre lendas e contos, o café foi-se impondo desde a sua descoberta no século XII d.c. até aos dias de hoje, tornando-se uma das bebidas mais populares do mundo.
Na Europa o café foi-se introduzindo no período das descobertas, o qual permitia a entrada de novos hábitos e costumes.
No Brasil, o café foi implantado no século XVIII com grande sucesso beneficiando de excelentes fatores climáticos e geográficos que o tornaram, em 1840, no maior produtor mundial de café. Ainda hoje o Brasil assume essa liderança como maior produtor e exportador de café do mundo, seguindo-se o Vietnam e a Colômbia. As colónias Portuguesas e Espanholas no continente Americano assumem uma posição de destaque como produtores de café a nível mundial.
A planta do café conta com mais de 100 espécies, sendo comercialmente utilizadas a Arábica e a Robusta na produção da aromática bebida que consumimos. A maior diferença entre estas principais espécies reside na acidez que é mais intensa na primeira e quase ausente em alguns casos na Robusta.
Em meados do século XVII surge um novo conceito de café. O espaço físico onde se consome preferencialmente a bebida com o mesmo nome. Este hábito passou até aos dias de hoje tendo ficado registado numa enorme diversidade de documentos escritos, quadros, gravuras, etc.
As grandes correntes filosóficas, dos séculos passados, tiveram nas tertúlias de café o seu espaço preferencial de florescimento. Local de encontro e discussão de ideias, o Café estabelecimento comercial e o café bebida formaram num ambiente bem definido uma série de hábitos, encontros, discussões e até complôs políticos.
Presentemente o café é uma das bebidas mais apreciadas do mundo. A sua produção atual ronda os 130 milhões de sacos de 60Kg ano.